segunda-feira, 3 de maio de 2010

MEDICINA CHINESA



PROFESSOR RODRIGO NAKA

ACUPUNTURA

FITOTERAPIA

TUINÁ

DEPOIMENTOS

CONTATO

terça-feira, 20 de abril de 2010

A C U P U N T U R A


A acupuntura é um ramo da Medicina Tradicional Chinesa e consiste na aplicação de agulhas, em pontos definidos do corpo, chamados de "Pontos de Acupuntura" ou "Acupontos", para obter efeito terapêutico em diversas condições.

Atribui-se o nome "Acupuntura" a um jesuíta europeu que retornando da China, no século XVII, adaptou os termos chineses "Zhen" e "Jiu", juntando as palavras latinas "Acum" (agulha) e "Punctum" (picada ou punção).

A tradução literal do termo chinês, no entanto, é bem diferente. O correto seria Zhen (agulha) e Jiu moxa ou seja "longo tempo de aplicação do fogo".

A tradução causa a impressão de que o terapeuta só trabalha com agulhas. Os pontos e meridianos também podem ser estimulados por outros tipos de técnicas. Na verdade, os pontos de Acupuntura podem ser estimulados por agulhas, dedos (acupressão), stiper (do inglês Stimulation and Permanency - Estimulação Permanente), ventosa ou pelo aquecimento promovido por moxa ou seja, longo tempo de aplicação do fogo", - um bastão de artemísia em brasa, que é aproximado da pele para aquecer o ponto de acupuntura. Há, também, o método de estimulação por laser, ainda em estudos.



Quando e onde surgiu?

Possivelmente antes da era cristã, na China. Para alguns historiadores, as agulhas de acupuntura seriam o resultado da evolução das lancetas usadas para perfurar bolhas ou pústulas. Para outros, a prática da acupuntura teria se iniciado a partir da experiência corriqueira de massagearmos o local dolorido para fazer passar a dor. De qualquer maneira, as evidências arqueológicas não nos permitem ter certeza quanto ao processo de formação do corpo de conhecimentos da acupuntura. Da China, ela se espalhou por vários países da Ásia, adquirindo características peculiares à cultura da região onde se estabelecia. No Japão, por exemplo, as agulhas são mais finas, se dá mais atenção à palpação do abdomen, mas os princípios básicos de diagnóstico e tratamento são sempre os mesmos.

A Acupuntura no Ocidente

Notícias sobre uma forma exótica de medicina praticada pelos chineses já chegavam ao Ocidente desde 1255, com a "Viagem à Terra dos Mongóis", de William de Rubruk. Padres jesuítas portugueses, ao viverem longos períodos no Japão à partir do século 16, puderam conhecer mais detalhes da forma japonesa de praticar a medicina chinesa. No século 17 começaram os relatos médicos propriamente ditos, feitos por médicos ocidentais que viveram na Ásia, como Jakob de Bondt, Buschof, Willem ten Rhijne, Engelbert Kaempfer. Houve então um período de enorme interesse pela acupuntura, que já havia passado quando Dabry de Thiersant publicou em 1863 "A Medicina dos Chineses", citando inclusive trechos do "Da Cheng". Talvez por causa da presença francesa na Indochina, somente na França ainda encontraríamos algum interesse esporádico em acupuntura, até que Soulié de Morant publicou "A Acupuntura Chinesa". Soulié de Morant tentou despertar o interesse médico pela acupuntura, porém o fato de não ser médico contribuiu para uma reação negativa por parte da comunidade científica da época.
Alguns dos termos empregados por ele, como "energia", "meridianos", permanecem em uso até hoje em algumas escolas ocidentais de acupuntura.
Depois, surgem os trabalhos de Chamfrault, e Niboyet, médicos franceses pioneiros, além de Nguyen van Nghi, médico vietnamita que vive na França.
O interesse da comunidade médica foi finalmente aceso quando houve a notícia de que o jornalista americano James Reston foi tratado com acupuntura, e de que na China a acupuntura era usada como analgesia em cirurgias. Várias clínicas de dor crônica passaram a usá-la como terapia, e com o despertar do movimento alternativo, mais e mais médicos passaram a se interessar pela acupuntura.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

T U Í - N A

  • Tui-Ná ou Tuina são os nomes pelo qual é conhecida esta massagem terapêutica chinesa.
  • Este website é dedicado a Tui-Ná - a massagem terapêutica para harmonizar a energia essencial do corpo entre o Yin e o Yang - e seus adeptos no Brasil.
  • A massagem Tui-Ná faz parte da medicina tradicional chinesa, que se fundamenta na teoria dos cinco elementos: água, fogo, terra, madeira e metal que simbolizam os órgãos internos.

· O diagnóstico avalia esses cinco princípios, que se manifestam nos níveis físicos e psíquicos, enquanto o tratamento busca reconduzi-las ao equilíbrio através de massagens nos meridianos e pontos reflexos nos pés

HISTÓRIA

  • O Nei-ching foi escrito há 4.500 anos e só teve sua tradução para o ocidente nos anos 40 !
  • O tratado de medicina do Imperador Amarelo é o mais importante. Ë escrito em forma de diálogo entre o lendário soberano, o Imperador Amarelo e o seu ministro sobre assuntos de medicina.
  • A medicina chinesa se desenvolveu em dinastias que se refinaram e expandiram seus conceitos firmados nos clássicos antigos.
  • Dos anos de 1840 até 1949, a China esteve sobre uma dominação reacionária semi-feudal e semi-colonial. Tanto a ciência quanto a cultura foram destruídas. A medicina tradicional chinesa e com ela a acupuntura e a moxabustão se viram à beira da extinção.
  • Depois da fundação da República Popular da China, a acupuntura e a moxa se popularizaram novamente em todo país, tendo aí o desenvolvimento de uma nova técnica anestésica - a anestesia acupuntural.

TEORIA



· O Nei-Ching descreve as teorias básicas da medicina chinesa, como o yin e o yang, os cinco elementos, os orgãos (zang-fu), os canais de energia, a energia vital (Qi), o sangue (xue) e os líquidos corpóreos, a etiologia, a patologia, os métodos de diagnóstico e as diferentes síndromes, assim como o conhecimento fundamental sobre pontos de acupuntura.


· A teoria do yin-yang sustenta que todo fenômeno ou coisa no universo conserva os aspectos opostos: yin e yang, que se encontram em contradição e interdependência .A relação entre yin e yang é a lei universal do mundo material . Ë amplamente usada na medicina tradicional chinesa para explicar a fisiologia e patologia do corpo humano, além de servir como guia de diagnóstico e tratamento no trabalho clínico.


· A natureza de uma coisa só existe por comparação do yin e o yang. Sob certas circunstâncias ela pode mudar, pois não é absoluta, é relativa. Desse modo, existem situações em que o yin está dentro do yin, yang dentro do yang, yin dentro de yang e yang dentro de yin.


· No desequilíbrio há o predomínio de um deles. Este fator é o que causa as doenças. Por exemplo:
- Aumento do yin consome o yang ou uma debilidade do yang conduz ao domínio do yin, e nesses casos, se origina a síndrome do frio.
- Aumento do yang consome o yin, ou a debilidade ou fraqueza do yin propicia o predomínio do yang, e nesses casos, se origina a síndrome do calor.


· Os métodos de tratamento deverão ser dirigidos a corrigir esse desequilíbrio yin-yang.


· Conceito único : o corpo é um todo , e o propósito do tratamento é reajustar o yin e yang , promover a circulação da energia (Qi) e do sangue.


· Na medicina tradicional chinesa estão relacionados firmemente os aspectos mentais, emocionais e doenças físicas. Tanto o diagnóstico como o tratamento levam em conta a pessoa global.


· Existe uma interdependência entre o homem e a natureza (ambiente natural, clima, condições geográficas); a relação patologia x fisiologia x correlação homem e o meio ambiente são consideradas e classificadas de acordo com os 5 elementos.


· Desde aproximadamente 400 A.C., os chineses tem utilizado outro conjunto de conceitos em sua tentativa de compreender o mundo. Trata-se da teoria dos Cinco Elementos (ou Cinco Movimentos) constituído por: Água, Madeira, Fogo, Terra, Metal. E que são vistos como 5 propriedades inerentes a todas as coisas, e que constituem o mundo material. Determinam o estado de troca e movimento na relação de geração e destruição ou dominância e contra-dominância.


· A geração dos 5 elementos estabelece um círculo contínuo em que cada elemento é sempre gerado (filho) e é gerador (mãe). A geração implica controle e inibição mútua, e desse modo há o crescimento porque se opõe mas cooperam entre si. A inter-dominância em excesso é um ataque quando o outro é fraco. Contra-dominância indica atropelo. Ela vai pelo oposto da dominância.